segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Roadie #8 - É pura alternatividade

No oitavo episódio do Roadie, eu vou tocar algumas músicas que podem ser consideradas alternativas. Músicas são consideradas alternativas simplesmente pelo fato delas não serem tão famosas como as "pop". São 45 minutos de pura alternatividade.

The Sepherd's Dog - Pagan Angel And A Borrowed Car
Weezer - The Greatest Man That Ever Lived
Of Montreal - For Our Elegant Caste
Flaming Lips - Vaseline
The Last Shadow Puppets - Only The Truth
Gogol Bordello - Start Wearring Purple
Of Montreal - And I've Seen A Bloody Shadow
Of Montreal - Plastis Wafers
Belle And Sebastian - The Boy With The Arab Strap
Couple - Tentang Kita
Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar proximamente. Para ouvir o episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse. Assine:

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Banalize o “inbanalizável ou escolha com moderação.

A desconstrução do passado se torna comum quando caminhamos prum futuro melhor, isso é evidente e orgânico. Valores novos destroem os antigos e estes por sua vez são a base de hierarquias que se perdem. Hierarquias do ortodoxo. O que nunca vai deixar de acontecer mesmo que você procure um psicólogo, para tentar se desfazer do descabimento do mundo. Aí está traduzido o paradoxo moderno do homem bem resolvidinho:

Por instante de loucura, você pensa. E se é cidadão criado na antiga família brasileira começa a questionar se seus avós estavam mesmo errados. Pois “banalizar” as coisas está tão banal hoje em dia, que observamos nossos avôs atingindo outras e novas maneiras. O diferente se tornou comum. O independente hoje é louvável. É de se prezar que o sexo também esteja ficando universalizado. Não quero mesmo ignorar o liberalismo que a sociedade impõe aos nossos modos, pois é esta a maneira na qual vivemos cada mísero dia de nossas vidas: é inquestionável.


No entanto, tudo se repete e se constrói de um passado como eu mesmo disse. Onde estarão as suposições de nossos pais e avós nas nossas atitudes de hoje em dia? Vejo mulheres cada vez mais imbuídas do serviço doméstico e dos bons modos. Vejo homens que não apreciam em si próprios a maneira moderna de ser. Ao mesmo tempo em que me conforta ver nenhuma mudança brusca, há algo dentro de mim que envergonha e entristece, a cada coisa centímetro ao lado do comum e universal. Há algo em mim que espera um baque do incomum, mas se assusta.

Vai lá que você pegue um livro e se pergunte: “que folhas são essas?” São as mesmas folhas que seu pai adquiriu consciência das mesmas coisas que você trás a luz hoje. Você não o joga fora, leva este livro para o sebo da família para então ser dividido. Daí se faz o comum e é nessa estrutura que ele age na mente de todos: as velhas e consumadas manias. Caio em mim agora: estará correto banalizar-se no sentido mais pleonástico da palavra. Banalizar o comum? O que hoje já aparece na mídia insaciavelmente? O que vemos nas ruas todos os dias? Nem precisamos sair de casa para nos confrontar com uma realidade que em sua essência tímida nos irrompe no jantar.

É através dessa campanha que eu reclamo. Onde está a veracidade na vida do cidadão? Se vivemos do exagero, conseguimos fazer com que ele nos corrompa totalmente. É só ligar no horário nobre da televisão atual. Qual é o limite entre o folhetim fantasioso e da moral enaltecedora?


Veja o vídeo da campanha. Reflita.



Apenas finalizo com uma frase de um livro que atende bastante a proposição do que eu falo nessa crônica:

"Tudo o que fazem os homens está cheio de loucura. São loucos tratando com loucos. Por conseguinte, se houver uma única cabeça que pretenda opor obstáculo à torrente da multidão, só lhe posso dar um conselho (...) se retire para um deserto, a fim de aí gozar à vontade dos frutos de sua sabedoria."


Elogio da Loucura – Erasmo de Roterdam.

sábado, 15 de novembro de 2008

Pelo veto ao projeto de cibercrimes

Eduardo Azevedo colocou em prática um projeto que implanta uma situação de vigilantismo, não impede a ação dos crackers, abrem espaços para a violação de direitos civis básicos, elevam o custo Brasil de comunicação e transferem para toda a sociedade custos de segurança que deveriam ser só dos bancos.

O Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo quer bloquear o uso de redes P2P, quer liquidar com o avanço das redes de conexão abertas (Wi-Fi) e quer exigir que todos os provedores de acesso à Internet se tornem delatores de seus usuários, colocando cada um como provável criminoso.

Basicamente, elevaria muito o conceito de "Copyright". Se você lesse um texto no Mercado Oblíquo e comentasse com seu amigo sem pedir autorização, estaria cometendo um crime por infringir os direitos autorais do autor porque, segundo o projeto de lei, obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida é crime.

Se formos aplicar uma lei como essa as universidades, teríamos que considerar a ciência como uma atividade criminosa. Se levarmos o projeto de lei a sério, devemos nos perguntar como poderíamos pensar, criar e difundir conhecimento sem sermos criminosos, pois o conhecimento só se dá de forma coletiva e compartilhada.

Se você não gostou de tudo isso que foi dito no post. Se você não quer que essa lei vigore, por mais que você esteja disposto a infringí-la, assine a petição feita por André Lemos, prof. associado da Faculdade de Comunicação da UFBA, Sérgio Amadeu da Silveira, prof. do mestrado da Faculdade Cásper Líbero e João Carlos Rebello Caribé, publicitário e consultor de negócios em mídias sociais. Para assiná-la clique aqui. Aconselho que leia todo o texto.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Terrorismo Familiar.

Alguém saberá outra definição para "ter primos mais novos"?

domingo, 9 de novembro de 2008

Sobre o vestibular: 50% dos negros nascem pretos

São muitas as pérolas de provas, vestibular, e qualquer tipo de documento feito por pessoas desprovidas de inteligência. São muitas, mas essa supera. No texto, o cara se contradiz milhares de vezes, sai do assunto e diz coisas absolutamente sem cabimento. Isso porque a pessoa podia escolher o tema da redação. E o filha da mãe ainda conseguiu tirar 7, de 10. Veja a imagem aqui. E se você é uma pessoa normal e não conseguiu entender a letra, leia o que ele tentou escrever abaixo.

Tema: Vestibular

O vestibular é muito polêmico, e agora o governo resolveu fazer cotas pros negros e prá quem veio de escola pública.

No caso dos negros, é injusto, já que 50% dos negros nascem pretos, e a metade não. Mas isso ficaria indeciso, pois existem pessoas como o Máicou Jeckssom que nasceram pretas e são brancas, então pode-se alegar que um loiro têm tendência afro-africana, bem como os orientais.

Logo, podemos dar cartas aos alcólatras, pois estes seguem o exemplo do Presidente. Mas para (?) a complicação do vestibular o ideal seria o sorteio de vagas, assim só os sortudos conseguiriam entrar na faculdade, ou seja, além de um profissional competente, o cara iria ser um profissional de sorte.

É uma pouca vergonha o sistema de cotas, porque os homossexuais seriam desfavorecidos perante ao curso superior, novamente mais um motivo pro presidente ser bêbado¹. E não são todas as pessoas que tem oportunidade de estudar em uma boa escola como o COLÉGIO DOM BOSCO².

Todavia, a metodologia do vestibular é totalmente ineficiente e fálico, pois se decobrirem vida em outros planeta os conceitos do concursso "Miss Universo" teriam de ser repensados³. Desejo à todos uma boa viagem.

¹ Agora eu já sei porque o presidente é bebado, porque existem homossexuais, porque nunca pensei nisso antes?
² Aqui ele puxou o saco da escola pra poder passar e levou um esporro na correção.
³ Corretíssimo, mas qual é a continuidade disso sobre o seu texto?

O moleque só ganhou uma nota alta pela falta de estrutura na correção, pela inexistência de níveis de burrice e porque ele escreve bem, independente da continuidade do conteúdo. Parabéns pra ele e eu desejo uma boa viagem a todos. Tchau.

Desabafo

Sabe aquela hora que acontece uma coisa quase que inacreditável com você e você quer desabafar mas não sabe aonde? No blog, no fotolog, no Twitter. Então, eu cheguei à conclusão de que deveria fazer uma série de vídeos desabafando sobre alguma coisa que realmente me aconteceu. Na primeira vez, eu reclamei sobre a minha locadora, que me cobrou 42 horas por eu ter ficado com o filme 24 horas e 50 minutos.


Tudo que tem nesse vídeo foi feito por mim, menos as músicas, que são a Desabafo, do Marcelo D2 e a American Wedding do Gogol Bordello.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Roadie #7 - Patriotismo de lu é lola

Hoje, no sétimo episódio do Roadie, vocês vão ouvir as minhas músicas em português favoritas. É claro que não são só essas, mas essas são as principais. Tá certo que eu não gosto tanto assim de músicas daqui, mas algumas eu supero. Veja abaixo a lista de músicas.

Eu Era Um Lobisomem Juvenil - Legião Urbana
Toada Velha Cansada - Cordel Do Fogo Encantado
Algum Dia - Capital Inicial
Os Outros - Kid Abelha
Sol Ou Chuva - Forfun
John E A Rosa - Os MacCacos
Marina Gasolina - Bonde do Rolê
O Carcará e a Rosa - Natiruts
Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar proximamente. Para ouvir o episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse. Assine:

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Sob a ameaça de um mundo conciliador.


PSDB, PMDB, PSOL, PT, PV, PC do B, PCO, DEM... São tantos os partidos políticos existentes no nosso país que chega a dar pane no sistema operacional. É a confusão que se mistura aos valores agregados de país turbulento quando o assunto é política. Está claro que o voto democrático não atua de forma essencial para o todo, e sim para seletas partes da população. O estilo democrático atual é o mais abrangente e cruel da história. As propostas nunca estiveram tão fortes. Não há escapatória, devemos ter a medida do ruim e do péssimo: é melhor votar consciente. Pois é o povo que mais sofre com isso tudo.

No período da Ditadura vivíamos sob um bipartidarismo. O que aconteceu antes no período Imperial se repete na democracia na qual vivemos. Tentativas antigas nos livros de História, onde estudamos ditaduras e estórias bem intencionadas desmontaram-se em multipartidarismos ao olhar aflito das suas mazelas e confidências sociais no voto.

Nessa democracia se conjura uma pose de - alguns partidos - alternâncias para atender a um mundo globalizado, que está atenciosamente influindo na postura do novo partidarismo que se faz hoje no mundo. Um partidarismo cada vez mais conciliado pós Guerra Fria.

Toda essa compostura contemporânea quando o assunto é eleição, decorre de que o país tem estado sob uma corja de múltiplos partidos oriúndos de um passado essencialmente recluso quando assunto era multiplicidade partidária.

Então a atingimos, mas de uma maneira fatal. Sem o apoio da antiga visão “clínica e absurda” que existia. Os partidos distintos reproduziram e aliaram-se num pais tão cheio de visões e contraversões. O que para alguns modelos significa colapso total. Observamos o inverso disso hoje, com exemplos como os da coligação PT – PMDB ou até mesmo a PV – PSDB (partidos que no passado não estariam interligados).

À luz dos Estados Unidos da América, o Brasil é infelizmente menos integrado e pouco estruturado no sentido da coerência eleitoral. Embora nosso país tenha um sistema de computação de votos mais evoluído, aquele país possui um sistema eleitoral que - na teoria - previne lambanças eleitorais. Um sistema onde a população escolhe um “delegado” – uma espécie de prefeito – que pode vetar a decisão geral ou não.

Só faltava mesmo é escrever “Deus salve a América” num texto desses, não? Acontece que aqui no nosso país, a unanimidade também vence. É reconhecível que nosso país tenha suas potencialidade como qualquer outro. Provavelmente o ogro americano esteja apenas usufruindo de um glorioso passado que é dele, enquanto nós aqui desfrutamos de um passado não tão ofertador. Miséria de oferta tal que esse passado precisa prudência em sua administração, para que então se transfigure num futuro melhor. Administrar o passado é difícil, e nos recaí novamente a herança pós Ditadura: para onde nos carregará o voto atual brasileiro? Tão feito à miscelâneas e à mercê de estratégias de voto? Tão moderninho e globalizado? Tão cheio de necessidades sinceras? O mundo ainda precisa de uma determinada harmonia - promovida pela - sua fomentadora fundamental – política.

Eis que então essa nova harmonia destrua utopias e objetivos. Não voltemos ao voto de cabresto ou ao descaso da ditadura, mas é de uma estrutura concisa que o povo brasileiro precisa. É de seu voto consciente - dos efeitos de uma eleição difícil. O que demanda no mínimo alguma pesquisa e estrutura política. Habilidade tal que grande parte dos brasileiros não possui. Falo daquele brasileiro em sua alta expressão e não os ponho como mártires, apenas como excluídos já desde o início do processo.

Nessa caso de exclusão, será melhor votar nulo? O que fazer senão se engajar nesse mundo multipartidário? Revoltar-se? Não é o que provavelmente diriam em Wall Street. Ou será lá essa postura uma tentativa de calar a democracia na qual vivemos?

Apenas alerto que os princípios da ética comunal ainda são aplicáveis no nosso mundo onde, na teoria, tudo se perfaz de uma enorme questão eleitoral difícil, mas ainda é dos atos – não essencialmente políticos - que se faz uma sociedade.

Um panorama dos partidos brasileiros através da história

sábado, 1 de novembro de 2008

Aêê o fresco boiola!

Estava feliz na internet, quando o meu amigo @autumnmemories me passa um vídeo de um moleque (?) cantando uma música do Fresno e de repente, do nada, aparece o irmão dele gritando "Aê o fresco boiola!" e atrapalha o emuxo a cantarolar, veja o vídeo aquí e um remix logo abaixo.


O moleque, Lídio, continua com o vídeo em sua página do You Tube, mas pediu que ríssimos mas respeitássemos, porque aliás, ele canta muito bem!

Roadie #6, especial Oldie Music

Sabe aquelas músicas que seu pai, e até mesmo seus avós, gostavam de ouvir e que você se adimirou e gostou? Então, essas são oldie music, músicas antigas que até hoje fazem sucesso. Vários DVDs como o Flashback utilizam dessas músicas como conteúdo. Esse episódio trás esse tipo de música. Veja abaixo a lista com 15 músicas que compoem esse Roadie.

Eddie Money - Shakin'
Queen - Crazy Little Thing Called Love
Pink Floyd - Hey You
Blondie - Maria
Faith No More - Easy
Eagles - Hotel California
Queen - Don't Stop Me Now
Carl Douglas - Kung Fu Fighting
Abba - Gimme Gimme Gimme
Bon Jovi - You Give Love A Bad Name
AC/DC - Back in Black
Dead or Alive - You Spin Me Round (Like A Record)
Duran Duran - Save a Prayer
The Cure - Boys Don't Cry
The Beatles - Penny Lane
Queen - Bohemian Rhapsody
The Beatles - You've Got To Hide Your Love Away
Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar proximamente. Para ouvir o episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse. Assine:

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quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Roadie #5 - Especial com o Fernando

Nesse quarto episódio do Roadie, vocês vão poder escutar as músicas que eu gosto e as músicas que o meu amigo Fernando gosta. São músicas cafonas, mas que eu fiz o favor de colocar, pra abrasileirar, ou não, o Roadie. Veja abaixo as músicas que estarão no podcast, que só terá uma parte com várias músicas.

Radi on Tebbe, por Jack and Feye
Tropicália, por Caetano Veloso
Twenty One, por The Cranberries
Pata Pata, por Miriam Makeba
Allright, por Supergrass
He's Evil, por The Kinks
Tonada Yanomaminista, por Devendra Banhart
Learn to Fly, por Foo Fighters
Sossego!, por Tim Maia
Whatever Gets You Through The Night, por John Lennon
Na Roda de Capoeira, por Nara Leão
Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar amanhã. Para ouvir o episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse. Assine:

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Estado mental

Já estava deprimido ontem por uma coisa considerada idiota por muitas pessoas, hoje acho que essa raiva e depressão cessaram-se pelos recentes acontecimentos, mas seqüelas ficarão. Sento no PC, resolvo meus problemas, coloco Sufjan Stevens pra tocar, me inspiro, faço um pôster pro álbum e me sinto feliz e satisfeito. Preciso ler o livro que peguei na biblioteca, leio, quase dormindo sobre ele e resolvo deitar após um capítulo muito relevante concluído.

Esse livro é O Mundo de Sofia. Um dos livros com o qual me identifiquei mais rápido. Com as perguntas, com o modo que elas chegam, com a vontade de fazê-las, com tudo, achei esse livro muito bem escrito para crianças, acho que deveria ter variações, já que um livro é lido por qualquer pessoa. As questões chegam pra Sofia em forma de cartas, mas eu ainda estou no começo do livro, tenho tempo pra refletir sobre esses acontecimentos infantis.

É ótimo que quando escreve textos, sinto que eles estão uma merda, e quando vou ler depois, percebo que não ficou de todo mal, seria esse um sinal para que todos os meus textos que eu ache uma bosta são bons? Tomara, porque isso acontece com a maioria deles. Erros de português são freqüentes, o Word não corrige os porquês com acento, sem acento, separado, não separado... Ta estranho, ou não estará?

Penso ao terminar um texto: "Não seria muito brusco terminá-lo sem dizer tchau?", mas vejo que não.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O filme da Unimar

Você vai no cinema e começa a passar os comerciais locais, você assiste uma bzarrice maior que a outra, eis que chega o filme da Unimar e supera todos os outros. Esse filme mostra um cara cantando, e em alguns momentos, o braço dele some, por causa de algum problema na edição, depois um pedaço da cabeça dele some, além de outras coisas toscas, sem contar a grande atuação por parte deles.

Eu fico pensando: como uma faculdade com curso de publicidade e propaganda disponível pode fazer uma coisa dessas? Seria para instigar os seus alunos a produzirem coisa melhor? Veja aí a bizarrice que corre pela TV do interior de São Paulo.

domingo, 26 de outubro de 2008

Travestidos em arte

Olhando para o traje que Caetano Veloso usa na imagem ao lado, podemos presumir que seja uma capa de invisibilidade nos moldes de “Harry Potter". Indo além, podemos sugerir características parecidas com ao traje do super-homem. Podemos ainda achar que é a toalha que sua vovózinha bota a mesa na hora do jantar. No entanto, esta roupa vermelha que o ícone do Tropicalismo aí usa, tinha características mais “loucas” que essas proposições. Parece uma proposição banal? Estou indo longe demais? Não sabe de qual loucura eu estou falando?

Então vos apresento o Parangolé. Criado a partir de impressões de Hélio Oiticica (artista plástico) sobre o popular samba no, não menos citado, ano de 1968. Já não bastavam as bandeiras levantadas, solos de guitarra, posturas moderninhas para a época, ali aparece então um visionário que propõe uma nova aproximação do apreciador da arte. Os artistas que vestiam roupas comuns - trajes que usados em características ortodoxas e comuns na arte da época – nunca se aproximariam das intenções encenadas no palco.

Inovador e ao mesmo tempo louco demais pra época - talvez ainda hoje o seja. Pode ser um abuso o considerar assim, mas a vestimenta ficava ali marcando o início de uma intensidade da relação do artista – ou expectador - com sua própria matéria prima e alvo de pesquisa. Algo bem pós moderno.

Apresentou-se como um traje – daqueles que usamos em ocasiões artísticas – que quando é vestido mostra-se como uma personificação do próprio conceito da arte que ficava presa às paredes dos museus. Esta arte então - com a influência do envolvimento dos artistas na roda de samba – se tornou um estandarte para ser apreciada. Irradiando cores múltiplas, formando geometrias estranhas e obtendo características diferentes de acordo com seu uso, a peça se desdobra na criatividade de seu usuário.

Ao apreciar o Parangolé, diz o próprio Hélio Oiticica, "o que interessa é justamente jogar de lado toda essa porcaria intelectual, ou deixá-la para os otários da crítica antiga, ultrapassada, e procurar um modo de dar ao indivíduo a possibilidade de 'experimentar', de deixar de ser espectador para ser participador."

Ou seja, ser mais atuante e mais envolvido em todos os sentidos filosóficos que envolvem a arte. Não só no sentido de observá-la, como também absorvê-la através da imersão na sua característica mais particular. Ai então, nos descobrimos detentores da nossa própria arte.

Uma contribuição incomparável para os aspectos artísticos da época, senão para os de hoje. Um pequeno vídeo ilustrativo sobre o Parangolé e sua arte:

Fotos que mudaram o mundo: O Pé Grande


Na verdade, essa foto vem de um vídeo que foi filmado em Bluff Greek, na California em 1967. A imagem é um frame desse vídeo, onde mostra uma criatura com pelos negros andando (supostamente se escondendo das pessoas). No vídeo, é possível ver essa criatura andando como um ser humano por entre uma clareira.

De qualquer forma, a veracidade do vídeo é crucial, ao contrário do que foi alegado pelo fotógrafo. No filme nós vemos uma pessoa grande e cheia de pelos, não tem como não ser isso. Ou era uma brincadeira, ou era um desconhecido gigante coberto de pêlos.

A autenticidade do vídeo tem sido discutido como tema em vários debates, tanto entre fanaticos e curiosos, quanto entre pesquisadores. Mas por mais que isso seja verdade, de onde veio isso? Não existe explicação. Você pode ver a imagem aqui e o vídeo logo abaixo.


Algumas questões sobre o vídeo já foram feitas para pessoas especializadas em paquiagem e fantasias. Os maiores artistas renomados de Hollywood nunca conseguiram construir uma fantasia igual àquela por causa de algumas formas, especialistas em efeitos especiais disseram que se hoje em dia já é impossível fazer efeitos tão perfeitos e com movimentos tão realistas, pediram que imaginassemos naquela época.

Então, se ainda lhe convém dizer que é uma pessoa sobre uma fantasia, questione-se sobre:
- Onde raios enfiaram essa fantasia?
- Porque não é possível fazer uma igual?
- Porque é tão difícil?
- Como uma pessoa pode fazer uma brincadeira dessas, fazer o rumor rodar o mundo e ainda não se creditar?
Essa última questão é pertinente, porque o auterego do ser humano não aceitaria que seu vídeo fake fizesse sucesso e não se apresentaria pelo feito. Um vídeodocumentário foi criado falando sobre o ocorrido, esse vídeo você pode ver aqui, e nele, uma nova imagem do Pé Grande.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ignorância sob a internet barra computador

Continuando o assunto do post onde falo sobre os princípios secretos da internet, vou falar sobre o brasileiro, que na hora de conversar sobre tecnologia, se torna a pessoa mais ignorante e burra, o que leva o negociante a levar - ou tentar - levar vantagem sobre o cliente. Vamos começar com um exemplo constante. Mas não é às vezes que acontece, é muito freqüente.

O senhor, que sabe que a filha quer um computador, chega na loja e fala "Queria um computador", aí o vendedor/representante comercial lhe mostra as vantagens, que as vezes podem nem existir, porque a pessoa que 'quer um computador' não sabe sobre as verdades da tecnologia. Pra essa pessoa, Windows é o computador. Só existe esse. Se ele já viu algum Mac, achou que era skin pro Windows ou algo assim. "Dá pra por internet?".

O computador chega, a pessoa se anima, liga, começa a mexer, abre o Paint. "Nossa, que legal, da pra escolher os pincéis, as cores, que legal! Será que da pra mudar a cor do meu olho?". Depois se desespera pela 'internet'. O nome do navegador não ajuda, ele se chama Internet Explorer. Ele é o explorador da internet. É como o telefone. Já existe o Gtalk, mas as pessoas ainda usam o telefone porque é mais fácil e normal. Isso só até aquele amigo que entende chegar à casa da pessoa e ser questionado sobre a nova versão do Windows, que é mais bonita. "Não dá pra por no seu computador, só por mexer durante 2 minutos eu já percebi que ele tem pouca memória. Não rodaria bem, quanto é a memória RAM do seu computador?" "Não sei...".

Porque para comprar carros, o brasileiro tem as perguntas na ponta da língua e pra comprar computador é um completo ignorante? Tem um consultor naquela loja que te ajudará a fazer o melhor negócio. E quem disse que eu confio nesse cara? Bom, meu senhor, se você não confia nele e não sabe de nada de computadores, não posso fazer nada por você. É assim. Informe-se. Sei que ninguém lê meu blog, muito menos uma pessoa sem conhecimento sobre informática. Mas isso estará escrito aqui pra sempre. Pense. Tchau.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Ela não precisa te convencer

Que a propaganda está se tornando moderninha. Que os padrões de consumo e de estilo de vida estão se alterando bruscamente. Certamente um tanto dessa coisa libertária de “faça você mesmo” está surtindo efeito na mídia. O que é bom, senão por um detalhe.

No meio desse mundo em ebulição, um jovem - no caso eu - se deita no sofá e vê um comercial de xampu, tão comum como qualquer outro que se passaria numa televisão naquele horário. Mas lá está ela. Uma das mulheres mais desejadas, Gisele Bündchen , dizendo: “eu não tem que te convencer”.

Isso deprime qualquer cidadão que esteja prezando pela sua vaidade. Ouvir uma mulher linda como ela, com uma beleza estrangeira, com um sotaque que se diferencia da nossa língua já é bem aprazível aos olhos comuns do consumidor. Não que não apreciemos uma boa mulata. Então isso chega aos teus ouvidos e ela NÃO precisa te convencer de nada?

Ela é Gisele Bündchen e está lá para exalar democracia: você decide. Numa realidade em que poucos decidem algo veemente, o consumidor passa dificuldade, ainda mais na crise atual, e é necessário, no mínimo, parcimônia, senhores publicitários. Aí eu te pergunto, caro consumidor: Onde estamos? Que mundo é esse onde o comercial ignora o convencimento? Que publicidade é essa? Publicidade loira?

domingo, 19 de outubro de 2008

Os fundamentos secretos da internet para a sociedade

Eu não estudo direito. Não, não é que eu não faça faculdade de direito, é que eu não estudo regularmente como deveria. Perco meu tempo na internet. Mas será mesmo que a internet é perda de tempo? Acho que não. Em uma conversa com o Fernando Impagliazzo, tentamos chegar a uma conclusão sobre os fundamentos da internet para os adolescentes da sociedade atual.

Será que é preciso se desfazer do computador para que você possa estudar corretamente e regularmente? É isso que a sociedade, e as pessoas influenciadas por ela, pensa. O computador, para as pessoas atrasadas que circulam pelas ruas e nunca tiveram o interesse sobre a internet, significa perda de tempo e falta de ter o que fazer. Obviamente que muitas pessoas usam a internet para fazer coisas inúteis como entrar no Orkut/messenger para ficar conversando sobre coisas idiotas e sem fundamento. Mas outras (a minoria) usam-na como ferramenta de divulgação e meio de expressão.

Como todos, já fui muito influenciado pela mídia anti-cultural e pelas pessoas descritas acima, e nesse tempo de influência, me peguei pensando que sou uma pessoa sedentária, mas ao mesmo tempo pensando que sou jovem para estar fazendo qualquer outra coisa como trabalhando ou me preocupando com faculdade. Mas percebi que isso são pensamentos de um adolescente colegial/vestibulando. Viver é maior que estudo. Viver é maior que vestibular.

Voltando na sociedade, o problema dela é não saber identificar os benefícios da internet, e só os pontos negativos. A internet fez seu filho ficar viciado em sites pornô. Mas pense que seu filho também aprendeu que a girafa dorme de pé, que a girafa pode viver sem água mais tempo até que o camelo e milhares de outras coisas sobre a girafa e sobre outras coisas não relacionadas diretamente a ela. Para aquele vovô que você só vê no dia do seu aniversário e no natal, você vive no computador, "não sabe fazer mais nada, a não ser ficar nesse computador".

"Vá ler ao invés de ficar no computador perdendo sua adolescência!", disse a mãe do Fernando. Mas, o que será que é melhor? Se envolver com um personagem fictício e chorar por sua morte ou trocar idéias sobre os assuntos mais diversos com pessoas que se identificam com você em fóruns, messenger, Twitter e etc.? Obviamente que ler é bom, mas é muito melhor obter informação. A internet é uma enciclopédia. Nela, você procura o que você quer saber, acha e, se aquilo te interessou, fica na sua cabeça pra sempre. Se não te interessou, você joga fora. Me arrisco a dizer que a internet é melhor do que a própria escola.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Vou dormir cedo

Por mais que eu goste de dormir tarde, hoje eu vou dormir cedo. Me perguntam se eu quero sair. Exito em dizer que sim. Por que na verdade eu quero sair, mas não quero. Eu estou preso por vontade, não por minha mãe, que poderia ser uma desculpa. É como não querer viver. Queria viajar. Longe. Quero sumir. De bicicleta. Deixar apenas estátuas, cofres e paredes pintadas. Legião mantém minha depressão. Depressão é um estado. Vou tomar banho. Vou dormir cedo.

domingo, 12 de outubro de 2008

Doze de Outubro

Doze é o número natural que segue o onze e precede o treze. Outubro é o décimo mês de um ano. Segue Setembro e precede Novembro. Doze de Outubro, mais conhecido como dia de Nossa Senhora Aparecida ou o Dia das Crianças.

Crianças de 07 anos no computador me fazem tão distante da realidade da minha infância. A partir de 1995, o computador foi ficando cada vez mais acessível para qualquer família ser obrigada a ter um em suas casas. Isso acabou com a família classica. Um país moderno tem suas culturas mais não deixa de sempre evoluir.

Nos EUA e em vários outros países, as crianças só podem usufruir de entretenimento tecnológico nos fins de semana. Quando vão bem na escola. Será que não é a cultura que está faltando no Brasil?

Foda-se. Minhas palavras não afetam a ninguém. Ninguém escuta. Nada irá acontecer. São palavras ao vento. Palavras em vão, que um dia há de ser lida pela mais alta autoridade. Ou não. Ou não. Saia da porra do comuptador e vá brincar com seus amigos na rua, seu abestalhado sem valor vital.