segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Roadie #8 - É pura alternatividade

No oitavo episódio do Roadie, eu vou tocar algumas músicas que podem ser consideradas alternativas. Músicas são consideradas alternativas simplesmente pelo fato delas não serem tão famosas como as "pop". São 45 minutos de pura alternatividade.

The Sepherd's Dog - Pagan Angel And A Borrowed Car
Weezer - The Greatest Man That Ever Lived
Of Montreal - For Our Elegant Caste
Flaming Lips - Vaseline
The Last Shadow Puppets - Only The Truth
Gogol Bordello - Start Wearring Purple
Of Montreal - And I've Seen A Bloody Shadow
Of Montreal - Plastis Wafers
Belle And Sebastian - The Boy With The Arab Strap
Couple - Tentang Kita
Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar proximamente. Para ouvir o episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse. Assine:

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Banalize o “inbanalizável ou escolha com moderação.

A desconstrução do passado se torna comum quando caminhamos prum futuro melhor, isso é evidente e orgânico. Valores novos destroem os antigos e estes por sua vez são a base de hierarquias que se perdem. Hierarquias do ortodoxo. O que nunca vai deixar de acontecer mesmo que você procure um psicólogo, para tentar se desfazer do descabimento do mundo. Aí está traduzido o paradoxo moderno do homem bem resolvidinho:

Por instante de loucura, você pensa. E se é cidadão criado na antiga família brasileira começa a questionar se seus avós estavam mesmo errados. Pois “banalizar” as coisas está tão banal hoje em dia, que observamos nossos avôs atingindo outras e novas maneiras. O diferente se tornou comum. O independente hoje é louvável. É de se prezar que o sexo também esteja ficando universalizado. Não quero mesmo ignorar o liberalismo que a sociedade impõe aos nossos modos, pois é esta a maneira na qual vivemos cada mísero dia de nossas vidas: é inquestionável.


No entanto, tudo se repete e se constrói de um passado como eu mesmo disse. Onde estarão as suposições de nossos pais e avós nas nossas atitudes de hoje em dia? Vejo mulheres cada vez mais imbuídas do serviço doméstico e dos bons modos. Vejo homens que não apreciam em si próprios a maneira moderna de ser. Ao mesmo tempo em que me conforta ver nenhuma mudança brusca, há algo dentro de mim que envergonha e entristece, a cada coisa centímetro ao lado do comum e universal. Há algo em mim que espera um baque do incomum, mas se assusta.

Vai lá que você pegue um livro e se pergunte: “que folhas são essas?” São as mesmas folhas que seu pai adquiriu consciência das mesmas coisas que você trás a luz hoje. Você não o joga fora, leva este livro para o sebo da família para então ser dividido. Daí se faz o comum e é nessa estrutura que ele age na mente de todos: as velhas e consumadas manias. Caio em mim agora: estará correto banalizar-se no sentido mais pleonástico da palavra. Banalizar o comum? O que hoje já aparece na mídia insaciavelmente? O que vemos nas ruas todos os dias? Nem precisamos sair de casa para nos confrontar com uma realidade que em sua essência tímida nos irrompe no jantar.

É através dessa campanha que eu reclamo. Onde está a veracidade na vida do cidadão? Se vivemos do exagero, conseguimos fazer com que ele nos corrompa totalmente. É só ligar no horário nobre da televisão atual. Qual é o limite entre o folhetim fantasioso e da moral enaltecedora?


Veja o vídeo da campanha. Reflita.



Apenas finalizo com uma frase de um livro que atende bastante a proposição do que eu falo nessa crônica:

"Tudo o que fazem os homens está cheio de loucura. São loucos tratando com loucos. Por conseguinte, se houver uma única cabeça que pretenda opor obstáculo à torrente da multidão, só lhe posso dar um conselho (...) se retire para um deserto, a fim de aí gozar à vontade dos frutos de sua sabedoria."


Elogio da Loucura – Erasmo de Roterdam.

sábado, 15 de novembro de 2008

Pelo veto ao projeto de cibercrimes

Eduardo Azevedo colocou em prática um projeto que implanta uma situação de vigilantismo, não impede a ação dos crackers, abrem espaços para a violação de direitos civis básicos, elevam o custo Brasil de comunicação e transferem para toda a sociedade custos de segurança que deveriam ser só dos bancos.

O Substitutivo do Senador Eduardo Azeredo quer bloquear o uso de redes P2P, quer liquidar com o avanço das redes de conexão abertas (Wi-Fi) e quer exigir que todos os provedores de acesso à Internet se tornem delatores de seus usuários, colocando cada um como provável criminoso.

Basicamente, elevaria muito o conceito de "Copyright". Se você lesse um texto no Mercado Oblíquo e comentasse com seu amigo sem pedir autorização, estaria cometendo um crime por infringir os direitos autorais do autor porque, segundo o projeto de lei, obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida é crime.

Se formos aplicar uma lei como essa as universidades, teríamos que considerar a ciência como uma atividade criminosa. Se levarmos o projeto de lei a sério, devemos nos perguntar como poderíamos pensar, criar e difundir conhecimento sem sermos criminosos, pois o conhecimento só se dá de forma coletiva e compartilhada.

Se você não gostou de tudo isso que foi dito no post. Se você não quer que essa lei vigore, por mais que você esteja disposto a infringí-la, assine a petição feita por André Lemos, prof. associado da Faculdade de Comunicação da UFBA, Sérgio Amadeu da Silveira, prof. do mestrado da Faculdade Cásper Líbero e João Carlos Rebello Caribé, publicitário e consultor de negócios em mídias sociais. Para assiná-la clique aqui. Aconselho que leia todo o texto.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Terrorismo Familiar.

Alguém saberá outra definição para "ter primos mais novos"?

domingo, 9 de novembro de 2008

Sobre o vestibular: 50% dos negros nascem pretos

São muitas as pérolas de provas, vestibular, e qualquer tipo de documento feito por pessoas desprovidas de inteligência. São muitas, mas essa supera. No texto, o cara se contradiz milhares de vezes, sai do assunto e diz coisas absolutamente sem cabimento. Isso porque a pessoa podia escolher o tema da redação. E o filha da mãe ainda conseguiu tirar 7, de 10. Veja a imagem aqui. E se você é uma pessoa normal e não conseguiu entender a letra, leia o que ele tentou escrever abaixo.

Tema: Vestibular

O vestibular é muito polêmico, e agora o governo resolveu fazer cotas pros negros e prá quem veio de escola pública.

No caso dos negros, é injusto, já que 50% dos negros nascem pretos, e a metade não. Mas isso ficaria indeciso, pois existem pessoas como o Máicou Jeckssom que nasceram pretas e são brancas, então pode-se alegar que um loiro têm tendência afro-africana, bem como os orientais.

Logo, podemos dar cartas aos alcólatras, pois estes seguem o exemplo do Presidente. Mas para (?) a complicação do vestibular o ideal seria o sorteio de vagas, assim só os sortudos conseguiriam entrar na faculdade, ou seja, além de um profissional competente, o cara iria ser um profissional de sorte.

É uma pouca vergonha o sistema de cotas, porque os homossexuais seriam desfavorecidos perante ao curso superior, novamente mais um motivo pro presidente ser bêbado¹. E não são todas as pessoas que tem oportunidade de estudar em uma boa escola como o COLÉGIO DOM BOSCO².

Todavia, a metodologia do vestibular é totalmente ineficiente e fálico, pois se decobrirem vida em outros planeta os conceitos do concursso "Miss Universo" teriam de ser repensados³. Desejo à todos uma boa viagem.

¹ Agora eu já sei porque o presidente é bebado, porque existem homossexuais, porque nunca pensei nisso antes?
² Aqui ele puxou o saco da escola pra poder passar e levou um esporro na correção.
³ Corretíssimo, mas qual é a continuidade disso sobre o seu texto?

O moleque só ganhou uma nota alta pela falta de estrutura na correção, pela inexistência de níveis de burrice e porque ele escreve bem, independente da continuidade do conteúdo. Parabéns pra ele e eu desejo uma boa viagem a todos. Tchau.

Desabafo

Sabe aquela hora que acontece uma coisa quase que inacreditável com você e você quer desabafar mas não sabe aonde? No blog, no fotolog, no Twitter. Então, eu cheguei à conclusão de que deveria fazer uma série de vídeos desabafando sobre alguma coisa que realmente me aconteceu. Na primeira vez, eu reclamei sobre a minha locadora, que me cobrou 42 horas por eu ter ficado com o filme 24 horas e 50 minutos.


Tudo que tem nesse vídeo foi feito por mim, menos as músicas, que são a Desabafo, do Marcelo D2 e a American Wedding do Gogol Bordello.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Roadie #7 - Patriotismo de lu é lola

Hoje, no sétimo episódio do Roadie, vocês vão ouvir as minhas músicas em português favoritas. É claro que não são só essas, mas essas são as principais. Tá certo que eu não gosto tanto assim de músicas daqui, mas algumas eu supero. Veja abaixo a lista de músicas.

Eu Era Um Lobisomem Juvenil - Legião Urbana
Toada Velha Cansada - Cordel Do Fogo Encantado
Algum Dia - Capital Inicial
Os Outros - Kid Abelha
Sol Ou Chuva - Forfun
John E A Rosa - Os MacCacos
Marina Gasolina - Bonde do Rolê
O Carcará e a Rosa - Natiruts
Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar proximamente. Para ouvir o episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse. Assine:

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segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Sob a ameaça de um mundo conciliador.


PSDB, PMDB, PSOL, PT, PV, PC do B, PCO, DEM... São tantos os partidos políticos existentes no nosso país que chega a dar pane no sistema operacional. É a confusão que se mistura aos valores agregados de país turbulento quando o assunto é política. Está claro que o voto democrático não atua de forma essencial para o todo, e sim para seletas partes da população. O estilo democrático atual é o mais abrangente e cruel da história. As propostas nunca estiveram tão fortes. Não há escapatória, devemos ter a medida do ruim e do péssimo: é melhor votar consciente. Pois é o povo que mais sofre com isso tudo.

No período da Ditadura vivíamos sob um bipartidarismo. O que aconteceu antes no período Imperial se repete na democracia na qual vivemos. Tentativas antigas nos livros de História, onde estudamos ditaduras e estórias bem intencionadas desmontaram-se em multipartidarismos ao olhar aflito das suas mazelas e confidências sociais no voto.

Nessa democracia se conjura uma pose de - alguns partidos - alternâncias para atender a um mundo globalizado, que está atenciosamente influindo na postura do novo partidarismo que se faz hoje no mundo. Um partidarismo cada vez mais conciliado pós Guerra Fria.

Toda essa compostura contemporânea quando o assunto é eleição, decorre de que o país tem estado sob uma corja de múltiplos partidos oriúndos de um passado essencialmente recluso quando assunto era multiplicidade partidária.

Então a atingimos, mas de uma maneira fatal. Sem o apoio da antiga visão “clínica e absurda” que existia. Os partidos distintos reproduziram e aliaram-se num pais tão cheio de visões e contraversões. O que para alguns modelos significa colapso total. Observamos o inverso disso hoje, com exemplos como os da coligação PT – PMDB ou até mesmo a PV – PSDB (partidos que no passado não estariam interligados).

À luz dos Estados Unidos da América, o Brasil é infelizmente menos integrado e pouco estruturado no sentido da coerência eleitoral. Embora nosso país tenha um sistema de computação de votos mais evoluído, aquele país possui um sistema eleitoral que - na teoria - previne lambanças eleitorais. Um sistema onde a população escolhe um “delegado” – uma espécie de prefeito – que pode vetar a decisão geral ou não.

Só faltava mesmo é escrever “Deus salve a América” num texto desses, não? Acontece que aqui no nosso país, a unanimidade também vence. É reconhecível que nosso país tenha suas potencialidade como qualquer outro. Provavelmente o ogro americano esteja apenas usufruindo de um glorioso passado que é dele, enquanto nós aqui desfrutamos de um passado não tão ofertador. Miséria de oferta tal que esse passado precisa prudência em sua administração, para que então se transfigure num futuro melhor. Administrar o passado é difícil, e nos recaí novamente a herança pós Ditadura: para onde nos carregará o voto atual brasileiro? Tão feito à miscelâneas e à mercê de estratégias de voto? Tão moderninho e globalizado? Tão cheio de necessidades sinceras? O mundo ainda precisa de uma determinada harmonia - promovida pela - sua fomentadora fundamental – política.

Eis que então essa nova harmonia destrua utopias e objetivos. Não voltemos ao voto de cabresto ou ao descaso da ditadura, mas é de uma estrutura concisa que o povo brasileiro precisa. É de seu voto consciente - dos efeitos de uma eleição difícil. O que demanda no mínimo alguma pesquisa e estrutura política. Habilidade tal que grande parte dos brasileiros não possui. Falo daquele brasileiro em sua alta expressão e não os ponho como mártires, apenas como excluídos já desde o início do processo.

Nessa caso de exclusão, será melhor votar nulo? O que fazer senão se engajar nesse mundo multipartidário? Revoltar-se? Não é o que provavelmente diriam em Wall Street. Ou será lá essa postura uma tentativa de calar a democracia na qual vivemos?

Apenas alerto que os princípios da ética comunal ainda são aplicáveis no nosso mundo onde, na teoria, tudo se perfaz de uma enorme questão eleitoral difícil, mas ainda é dos atos – não essencialmente políticos - que se faz uma sociedade.

Um panorama dos partidos brasileiros através da história

sábado, 1 de novembro de 2008

Aêê o fresco boiola!

Estava feliz na internet, quando o meu amigo @autumnmemories me passa um vídeo de um moleque (?) cantando uma música do Fresno e de repente, do nada, aparece o irmão dele gritando "Aê o fresco boiola!" e atrapalha o emuxo a cantarolar, veja o vídeo aquí e um remix logo abaixo.


O moleque, Lídio, continua com o vídeo em sua página do You Tube, mas pediu que ríssimos mas respeitássemos, porque aliás, ele canta muito bem!

Roadie #6, especial Oldie Music

Sabe aquelas músicas que seu pai, e até mesmo seus avós, gostavam de ouvir e que você se adimirou e gostou? Então, essas são oldie music, músicas antigas que até hoje fazem sucesso. Vários DVDs como o Flashback utilizam dessas músicas como conteúdo. Esse episódio trás esse tipo de música. Veja abaixo a lista com 15 músicas que compoem esse Roadie.

Eddie Money - Shakin'
Queen - Crazy Little Thing Called Love
Pink Floyd - Hey You
Blondie - Maria
Faith No More - Easy
Eagles - Hotel California
Queen - Don't Stop Me Now
Carl Douglas - Kung Fu Fighting
Abba - Gimme Gimme Gimme
Bon Jovi - You Give Love A Bad Name
AC/DC - Back in Black
Dead or Alive - You Spin Me Round (Like A Record)
Duran Duran - Save a Prayer
The Cure - Boys Don't Cry
The Beatles - Penny Lane
Queen - Bohemian Rhapsody
The Beatles - You've Got To Hide Your Love Away
Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar proximamente. Para ouvir o episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse. Assine:

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