quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Roadie #5 - Especial com o Fernando

Nesse quarto episódio do Roadie, vocês vão poder escutar as músicas que eu gosto e as músicas que o meu amigo Fernando gosta. São músicas cafonas, mas que eu fiz o favor de colocar, pra abrasileirar, ou não, o Roadie. Veja abaixo as músicas que estarão no podcast, que só terá uma parte com várias músicas.

Radi on Tebbe, por Jack and Feye
Tropicália, por Caetano Veloso
Twenty One, por The Cranberries
Pata Pata, por Miriam Makeba
Allright, por Supergrass
He's Evil, por The Kinks
Tonada Yanomaminista, por Devendra Banhart
Learn to Fly, por Foo Fighters
Sossego!, por Tim Maia
Whatever Gets You Through The Night, por John Lennon
Na Roda de Capoeira, por Nara Leão
Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar amanhã. Para ouvir o episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse. Assine:

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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Estado mental

Já estava deprimido ontem por uma coisa considerada idiota por muitas pessoas, hoje acho que essa raiva e depressão cessaram-se pelos recentes acontecimentos, mas seqüelas ficarão. Sento no PC, resolvo meus problemas, coloco Sufjan Stevens pra tocar, me inspiro, faço um pôster pro álbum e me sinto feliz e satisfeito. Preciso ler o livro que peguei na biblioteca, leio, quase dormindo sobre ele e resolvo deitar após um capítulo muito relevante concluído.

Esse livro é O Mundo de Sofia. Um dos livros com o qual me identifiquei mais rápido. Com as perguntas, com o modo que elas chegam, com a vontade de fazê-las, com tudo, achei esse livro muito bem escrito para crianças, acho que deveria ter variações, já que um livro é lido por qualquer pessoa. As questões chegam pra Sofia em forma de cartas, mas eu ainda estou no começo do livro, tenho tempo pra refletir sobre esses acontecimentos infantis.

É ótimo que quando escreve textos, sinto que eles estão uma merda, e quando vou ler depois, percebo que não ficou de todo mal, seria esse um sinal para que todos os meus textos que eu ache uma bosta são bons? Tomara, porque isso acontece com a maioria deles. Erros de português são freqüentes, o Word não corrige os porquês com acento, sem acento, separado, não separado... Ta estranho, ou não estará?

Penso ao terminar um texto: "Não seria muito brusco terminá-lo sem dizer tchau?", mas vejo que não.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O filme da Unimar

Você vai no cinema e começa a passar os comerciais locais, você assiste uma bzarrice maior que a outra, eis que chega o filme da Unimar e supera todos os outros. Esse filme mostra um cara cantando, e em alguns momentos, o braço dele some, por causa de algum problema na edição, depois um pedaço da cabeça dele some, além de outras coisas toscas, sem contar a grande atuação por parte deles.

Eu fico pensando: como uma faculdade com curso de publicidade e propaganda disponível pode fazer uma coisa dessas? Seria para instigar os seus alunos a produzirem coisa melhor? Veja aí a bizarrice que corre pela TV do interior de São Paulo.

domingo, 26 de outubro de 2008

Travestidos em arte

Olhando para o traje que Caetano Veloso usa na imagem ao lado, podemos presumir que seja uma capa de invisibilidade nos moldes de “Harry Potter". Indo além, podemos sugerir características parecidas com ao traje do super-homem. Podemos ainda achar que é a toalha que sua vovózinha bota a mesa na hora do jantar. No entanto, esta roupa vermelha que o ícone do Tropicalismo aí usa, tinha características mais “loucas” que essas proposições. Parece uma proposição banal? Estou indo longe demais? Não sabe de qual loucura eu estou falando?

Então vos apresento o Parangolé. Criado a partir de impressões de Hélio Oiticica (artista plástico) sobre o popular samba no, não menos citado, ano de 1968. Já não bastavam as bandeiras levantadas, solos de guitarra, posturas moderninhas para a época, ali aparece então um visionário que propõe uma nova aproximação do apreciador da arte. Os artistas que vestiam roupas comuns - trajes que usados em características ortodoxas e comuns na arte da época – nunca se aproximariam das intenções encenadas no palco.

Inovador e ao mesmo tempo louco demais pra época - talvez ainda hoje o seja. Pode ser um abuso o considerar assim, mas a vestimenta ficava ali marcando o início de uma intensidade da relação do artista – ou expectador - com sua própria matéria prima e alvo de pesquisa. Algo bem pós moderno.

Apresentou-se como um traje – daqueles que usamos em ocasiões artísticas – que quando é vestido mostra-se como uma personificação do próprio conceito da arte que ficava presa às paredes dos museus. Esta arte então - com a influência do envolvimento dos artistas na roda de samba – se tornou um estandarte para ser apreciada. Irradiando cores múltiplas, formando geometrias estranhas e obtendo características diferentes de acordo com seu uso, a peça se desdobra na criatividade de seu usuário.

Ao apreciar o Parangolé, diz o próprio Hélio Oiticica, "o que interessa é justamente jogar de lado toda essa porcaria intelectual, ou deixá-la para os otários da crítica antiga, ultrapassada, e procurar um modo de dar ao indivíduo a possibilidade de 'experimentar', de deixar de ser espectador para ser participador."

Ou seja, ser mais atuante e mais envolvido em todos os sentidos filosóficos que envolvem a arte. Não só no sentido de observá-la, como também absorvê-la através da imersão na sua característica mais particular. Ai então, nos descobrimos detentores da nossa própria arte.

Uma contribuição incomparável para os aspectos artísticos da época, senão para os de hoje. Um pequeno vídeo ilustrativo sobre o Parangolé e sua arte:

Fotos que mudaram o mundo: O Pé Grande


Na verdade, essa foto vem de um vídeo que foi filmado em Bluff Greek, na California em 1967. A imagem é um frame desse vídeo, onde mostra uma criatura com pelos negros andando (supostamente se escondendo das pessoas). No vídeo, é possível ver essa criatura andando como um ser humano por entre uma clareira.

De qualquer forma, a veracidade do vídeo é crucial, ao contrário do que foi alegado pelo fotógrafo. No filme nós vemos uma pessoa grande e cheia de pelos, não tem como não ser isso. Ou era uma brincadeira, ou era um desconhecido gigante coberto de pêlos.

A autenticidade do vídeo tem sido discutido como tema em vários debates, tanto entre fanaticos e curiosos, quanto entre pesquisadores. Mas por mais que isso seja verdade, de onde veio isso? Não existe explicação. Você pode ver a imagem aqui e o vídeo logo abaixo.


Algumas questões sobre o vídeo já foram feitas para pessoas especializadas em paquiagem e fantasias. Os maiores artistas renomados de Hollywood nunca conseguiram construir uma fantasia igual àquela por causa de algumas formas, especialistas em efeitos especiais disseram que se hoje em dia já é impossível fazer efeitos tão perfeitos e com movimentos tão realistas, pediram que imaginassemos naquela época.

Então, se ainda lhe convém dizer que é uma pessoa sobre uma fantasia, questione-se sobre:
- Onde raios enfiaram essa fantasia?
- Porque não é possível fazer uma igual?
- Porque é tão difícil?
- Como uma pessoa pode fazer uma brincadeira dessas, fazer o rumor rodar o mundo e ainda não se creditar?
Essa última questão é pertinente, porque o auterego do ser humano não aceitaria que seu vídeo fake fizesse sucesso e não se apresentaria pelo feito. Um vídeodocumentário foi criado falando sobre o ocorrido, esse vídeo você pode ver aqui, e nele, uma nova imagem do Pé Grande.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ignorância sob a internet barra computador

Continuando o assunto do post onde falo sobre os princípios secretos da internet, vou falar sobre o brasileiro, que na hora de conversar sobre tecnologia, se torna a pessoa mais ignorante e burra, o que leva o negociante a levar - ou tentar - levar vantagem sobre o cliente. Vamos começar com um exemplo constante. Mas não é às vezes que acontece, é muito freqüente.

O senhor, que sabe que a filha quer um computador, chega na loja e fala "Queria um computador", aí o vendedor/representante comercial lhe mostra as vantagens, que as vezes podem nem existir, porque a pessoa que 'quer um computador' não sabe sobre as verdades da tecnologia. Pra essa pessoa, Windows é o computador. Só existe esse. Se ele já viu algum Mac, achou que era skin pro Windows ou algo assim. "Dá pra por internet?".

O computador chega, a pessoa se anima, liga, começa a mexer, abre o Paint. "Nossa, que legal, da pra escolher os pincéis, as cores, que legal! Será que da pra mudar a cor do meu olho?". Depois se desespera pela 'internet'. O nome do navegador não ajuda, ele se chama Internet Explorer. Ele é o explorador da internet. É como o telefone. Já existe o Gtalk, mas as pessoas ainda usam o telefone porque é mais fácil e normal. Isso só até aquele amigo que entende chegar à casa da pessoa e ser questionado sobre a nova versão do Windows, que é mais bonita. "Não dá pra por no seu computador, só por mexer durante 2 minutos eu já percebi que ele tem pouca memória. Não rodaria bem, quanto é a memória RAM do seu computador?" "Não sei...".

Porque para comprar carros, o brasileiro tem as perguntas na ponta da língua e pra comprar computador é um completo ignorante? Tem um consultor naquela loja que te ajudará a fazer o melhor negócio. E quem disse que eu confio nesse cara? Bom, meu senhor, se você não confia nele e não sabe de nada de computadores, não posso fazer nada por você. É assim. Informe-se. Sei que ninguém lê meu blog, muito menos uma pessoa sem conhecimento sobre informática. Mas isso estará escrito aqui pra sempre. Pense. Tchau.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Ela não precisa te convencer

Que a propaganda está se tornando moderninha. Que os padrões de consumo e de estilo de vida estão se alterando bruscamente. Certamente um tanto dessa coisa libertária de “faça você mesmo” está surtindo efeito na mídia. O que é bom, senão por um detalhe.

No meio desse mundo em ebulição, um jovem - no caso eu - se deita no sofá e vê um comercial de xampu, tão comum como qualquer outro que se passaria numa televisão naquele horário. Mas lá está ela. Uma das mulheres mais desejadas, Gisele Bündchen , dizendo: “eu não tem que te convencer”.

Isso deprime qualquer cidadão que esteja prezando pela sua vaidade. Ouvir uma mulher linda como ela, com uma beleza estrangeira, com um sotaque que se diferencia da nossa língua já é bem aprazível aos olhos comuns do consumidor. Não que não apreciemos uma boa mulata. Então isso chega aos teus ouvidos e ela NÃO precisa te convencer de nada?

Ela é Gisele Bündchen e está lá para exalar democracia: você decide. Numa realidade em que poucos decidem algo veemente, o consumidor passa dificuldade, ainda mais na crise atual, e é necessário, no mínimo, parcimônia, senhores publicitários. Aí eu te pergunto, caro consumidor: Onde estamos? Que mundo é esse onde o comercial ignora o convencimento? Que publicidade é essa? Publicidade loira?

domingo, 19 de outubro de 2008

Os fundamentos secretos da internet para a sociedade

Eu não estudo direito. Não, não é que eu não faça faculdade de direito, é que eu não estudo regularmente como deveria. Perco meu tempo na internet. Mas será mesmo que a internet é perda de tempo? Acho que não. Em uma conversa com o Fernando Impagliazzo, tentamos chegar a uma conclusão sobre os fundamentos da internet para os adolescentes da sociedade atual.

Será que é preciso se desfazer do computador para que você possa estudar corretamente e regularmente? É isso que a sociedade, e as pessoas influenciadas por ela, pensa. O computador, para as pessoas atrasadas que circulam pelas ruas e nunca tiveram o interesse sobre a internet, significa perda de tempo e falta de ter o que fazer. Obviamente que muitas pessoas usam a internet para fazer coisas inúteis como entrar no Orkut/messenger para ficar conversando sobre coisas idiotas e sem fundamento. Mas outras (a minoria) usam-na como ferramenta de divulgação e meio de expressão.

Como todos, já fui muito influenciado pela mídia anti-cultural e pelas pessoas descritas acima, e nesse tempo de influência, me peguei pensando que sou uma pessoa sedentária, mas ao mesmo tempo pensando que sou jovem para estar fazendo qualquer outra coisa como trabalhando ou me preocupando com faculdade. Mas percebi que isso são pensamentos de um adolescente colegial/vestibulando. Viver é maior que estudo. Viver é maior que vestibular.

Voltando na sociedade, o problema dela é não saber identificar os benefícios da internet, e só os pontos negativos. A internet fez seu filho ficar viciado em sites pornô. Mas pense que seu filho também aprendeu que a girafa dorme de pé, que a girafa pode viver sem água mais tempo até que o camelo e milhares de outras coisas sobre a girafa e sobre outras coisas não relacionadas diretamente a ela. Para aquele vovô que você só vê no dia do seu aniversário e no natal, você vive no computador, "não sabe fazer mais nada, a não ser ficar nesse computador".

"Vá ler ao invés de ficar no computador perdendo sua adolescência!", disse a mãe do Fernando. Mas, o que será que é melhor? Se envolver com um personagem fictício e chorar por sua morte ou trocar idéias sobre os assuntos mais diversos com pessoas que se identificam com você em fóruns, messenger, Twitter e etc.? Obviamente que ler é bom, mas é muito melhor obter informação. A internet é uma enciclopédia. Nela, você procura o que você quer saber, acha e, se aquilo te interessou, fica na sua cabeça pra sempre. Se não te interessou, você joga fora. Me arrisco a dizer que a internet é melhor do que a própria escola.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Vou dormir cedo

Por mais que eu goste de dormir tarde, hoje eu vou dormir cedo. Me perguntam se eu quero sair. Exito em dizer que sim. Por que na verdade eu quero sair, mas não quero. Eu estou preso por vontade, não por minha mãe, que poderia ser uma desculpa. É como não querer viver. Queria viajar. Longe. Quero sumir. De bicicleta. Deixar apenas estátuas, cofres e paredes pintadas. Legião mantém minha depressão. Depressão é um estado. Vou tomar banho. Vou dormir cedo.

domingo, 12 de outubro de 2008

Doze de Outubro

Doze é o número natural que segue o onze e precede o treze. Outubro é o décimo mês de um ano. Segue Setembro e precede Novembro. Doze de Outubro, mais conhecido como dia de Nossa Senhora Aparecida ou o Dia das Crianças.

Crianças de 07 anos no computador me fazem tão distante da realidade da minha infância. A partir de 1995, o computador foi ficando cada vez mais acessível para qualquer família ser obrigada a ter um em suas casas. Isso acabou com a família classica. Um país moderno tem suas culturas mais não deixa de sempre evoluir.

Nos EUA e em vários outros países, as crianças só podem usufruir de entretenimento tecnológico nos fins de semana. Quando vão bem na escola. Será que não é a cultura que está faltando no Brasil?

Foda-se. Minhas palavras não afetam a ninguém. Ninguém escuta. Nada irá acontecer. São palavras ao vento. Palavras em vão, que um dia há de ser lida pela mais alta autoridade. Ou não. Ou não. Saia da porra do comuptador e vá brincar com seus amigos na rua, seu abestalhado sem valor vital.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Roadie #4

Nesse quarto episódio do Roadie, vocês vão poder escutar as músicas que eu gosto de hoje (na sessão principal) e as de ontem (na sessão do Jô), além de uma pérola da música no du'h. Veja abaixo as músicas que estarão na primeira parte do podcast:

The End Has No End, por The Strokes
Bettersweet Simphony, por The Verve
My Friends, por Red Hot Chilli Peppers
Suddenly I See, por K. T. Tunstall
Malchik Gay, por t.A.t.U
I Got Life, por Hair's Cast
He's Evil, por The Kinks
I Don't Like You Anymore, por The Last Shadow Puppets
E depois, na sessão 'Jô' você vai ouvir as seguintes músicas.
How Can I Mind This Broken Heart, por Bee Gees
Legal Tender, por B-52's
A Kind Of Magic, por Queen
E na sessão du'h, a pérola Melô Da Família Addams, por Furacão 2000.

Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar amanhã. Para ouvir o episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Roadie #3

Nesse terceiro episódio do Roadie, vocês vão poder escutar a sessão du'h, onde eu coloquei uma música que é, na minha opinião, uma pérola da música brasileira. Veja abaixo as músicas que estarão na primeira parte do podcast:

Heavy Metal Drummer, por Wilco
Prase You, por Fatboy Slim
O Amor É Filme, por Cordel do Fogo Encantado
Suddenly I See, por K. T. Tunstall
Where Is The Love, por Black Eyed Peas
E depois, na sessão 'Jô' você vai ouvir as seguintes músicas.
Got To Be Real, por Cheryl Lynn
Hit Me With Your Best Shot, por Countdown
Take On Me, por A-ha
E na sessão du'h, a pérola O Chorão, por Paulo Diniz.

Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar amanhã. Já decidí, esse podcast musical vai ser diário. Para ouvir o segundo episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse. Para assinar o feed do canal do Mercado Oblíquo no iTunes, clique aqui. O RSS aqui.

domingo, 5 de outubro de 2008

50 R$

É incrível como nossa mente é extremamente estranha e magnífica. Ontem ganhei 50 reais por recompensa de um trabalho que fiz, e agora preciso gastar ele de qualquer jeito. Não que eu já tenha planos sobre o que comprar, mas apenas por necessitar gastar esse dinheiro. Se eu não gastar com uma coisa cara e que eu queira muito, vou acabar com ele aos poucos comprando coisas na escola e outras futilidades.

Fiquei ontem procurando o que comprar na internet, não achei nada. Quer dizer, até achei, mas sempre que eu acho alguma coisa, penso "Mas será que é isso o que eu quero?", daí a auto-estima pelo produto cai lá no chão e fica do tamanho de um prego. Pensei em comprar um CD. Mas, pensando bem, hoje em dia não compensa comprar CD; o preço é altíssimo e você pode encontrar ele de graça na internet. Mesmo que seja fora da lei, é o modo mais fácil e barato.

DVD. Vou comprar um DVD! Pronto. Porque filmes demoram pra baixar pelo computador e nunca vem com os bônus e afins. Decidido. Vou comprar um DVD. Mas qual? A Laranja Mecânica? Ahn... Não. Documentário sobre extra-terrestes? Não. O que então? Vou morrer!

Roupa! Vou comprar roupa. Não. Aí sim é gastar dinheiro à toa. Um minuto de pensamento, descartada a alternativa. Bom, então o que me resta é comprar livros ou action figures. Action figures não se resumem a 50 reais, já livros, são bem mais baratos. Mas qual vai ser? Qual livro? Existem milhares de livros no mundo e a biblioteca os tem. Mas eu quero aumentar minha prateleira de livros. Mas vou gastar meu dinheirinho com isso, já que tem na biblioteca?

E agora? O que eu faço. E antes que comecem a me chamar de rico, pessoa com o rabo cheio de dinheiro e coisas semelhantes, gostaria de dizer que dei mais duro do que muito trabalhador por aí para ganhar esses 50 reais. Tem gente que fica em casa sentado monitorando seus empregados trabalharem para seus lucros. Eu não, perdi calorias fazendo isso. E considere isso! Tchau.

Áudio Latino 2, que agora é Roadie

Bom, meu amigo Fernando Henrique me disse que o nome "Áudio Latino" induzia ao pensamento de que as músicas do podcast seriam todas latinas. Pois, bem, ele me deu essa sugestão de nome, Roadie, que é o nome que se dá para a pessoa que cuida dos equipamentos técnicos das bandas e cantores na hora do show, criativo, não?

Nesse segundo episódio, continua não tendo nenhuma pérola, por amis que eu tenha falado na abertura. Falado? Sim! Nesse episódio resolvi falar, e comentar sobre as músicas. Veja a lista das músicas abaixo.

Sultants of Swing, por Dire Straits
Soul Meets Body, por Death Cab For Cutie
A Comet Appears, por The Shins
Going On, por Gnarls Barkley
I'm A Believer, por Smash Mouth
E depois, na sessão 'Jô' você vai ouvir as seguintes músicas.
Killing Me Softly, por Aretha Franklin
The Logical Song, por Supertramp
You Give Love A Bad Name, por Bon Jovi
Vocês podem mandar sugestões de músicas que vocês gostam para eu colocar na próxima edição, que eu vou disponibilizar amanhã. Já decidí, esse podcast musical vai ser diário. Para ouvir o segundo episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse. Para assinar o feed do canal do Mercado Oblíquo no iTunes, clique aqui. O RSS aqui. Pra quem não gostou, foda-se, faço pra me divertir. #prontofalei

sábado, 4 de outubro de 2008

Tentaram me vender um fone MONO!

Certo dia, o foninho do meu celular, o Sony Ericsson w200i, quebrou. O que eu ia fazer? Fui comprar outro. Chegando na loja, ví que a atendente tinha mais de 50 anos e uma escritura enorme na testa que dizia "Eu não sei absolutamente nada de celulares e tecnologia". Pedi o fone para ela e ela me deu. Só. Não meu deu mais nenhuma informação sobre o produto.

Chegando em casa, vou ouvir minhas músicas dos Beatles, e, quando aperto play, CADÊ A VOZ? O fone era mono, ou seja, ele não diferenciava e nem convertia uma música estéreo. Você não sabe o que é estéreo e mono? Então clique aqui.

O que eu fiz? Voltei na loja e disse que o fone era mono e as músicas atuais eram todas em faixa estéreo. Expliquei tudo certinho para a senhora atendente e ela me disse o seguinte: "Mas se você colocar no computador não dá pra mudar pra mono?" Daí eu falei: "Claro, mas só que isso dá muito trabalho e, se eu for fazer isso toda vez que eu for colocar uma música no celular, vai demorar muito. Sem contar que perde bastante a qualidade". Ela insistiu, dizendo que esse era o único fone da loja, que não existia fones da Sony Ericsson em faixa estéreo, só os que vinham com o aparelho.

Perguntei se poderia devolver o fone, ela disse que não porque um produto só pode ser devolvido quando tem algum problema. Então eu expliquei tudo de novo, que faixas mono não existem mais, que agora são todas em faixa estéreo e que se fosse converter toda vez que eu passasse pro celular, ia demorar séculos e não iria compensar. Ela então foi chamar o filho dela. Esse sim tinha cara de quem entendia alguma coisa. Ele disse que foi pra São Paulo e só encontrou mono. Então eu disse que quando comprei ninguém me avisou que era mono, por isso eu tinha o direito de devolver. Daí ele deixou. Depois, saindo da loja, ainda tive que ouvir o cara dizendo "se eu comprar um carro e não gostar não vou poder devolver".

Saí da loja com uma vontade gigantesca de dar uns socos naquela velha, depois fui pra outra loja e encontrei um fone 15 R$ mais barato e de faixa estéreo. Agora eu me pergunto: O que a mãe do cara está fazendo atendendo numa loja de tecnologia como essa? Será que ele não tem desconfiometro que ela não sabe explicar as coisas certas do produto? Fiquei pasmo. O que eu ia comprar por 35 R$ e com qualidade baixa, eu comprei por 20 e ainda saí ganhando em questão de qualidade.

#prontofalei

Podcast de música?

Áudio LatinoÉ, já que é pra ser blog de variedades, vai ser variado mesmo, e escuta o que eu tô dizendo! Agora, lhes apresento o "Áudio Latino", um podcast musical feito por mim. Nele, vou por as músicas que eu mais escuto e aprecio, além das pérolas... Nesse primeiro, ainda não tem nenhuma pérola. No podcast, você vai ouvir variações musicais de Beatles a Alan Jackson, veja a lista das músicas do 'primeiro bloco' abaixo.

Someday, por Alan Jackson
Old King, por Neil Young
No Children, por Mountain Goats
Chattahoochee, por Alan Jackson
Lazy Line Painter Jane, por Belle & Sebastian
Speed of Sound, por Coldplay
What's Up, por 4 Non Blondes
E depois, na sessão 'Jô' vou colocar as músicas antigas que mais me agradam, como por exemplo Beatles, Abba, Queen e todas essas bandas dos anos 60 até 90, no máximo do máximo. No bloco 'Jô' de hoje, você vai ouvir as seguintes músicas.
While My Guitar Gently Weeps, por The Beatles
This Is It, por Kenny Logins
Please Don't Let Me Be Misunderstood, por (?)
Espero que vocês gostem da próxima vez, vou levar em consideração algum pedido que ouvintes façam. Se alguém ouvir, é claro. Acho que na semana que vem faço outro. Ou amanhã, ou hoje; depende da minha vontade. Para ouvir o primeiro episódio, basta clicar no play ao lado do link de download, que é esse.